Turismo em pousadas no Pantanal e possíveis transitoriedades

Tourism and Possible Transience in Pantanal Lodges

Contenido principal del artículo

Magno Alves Ribeiro
Liliane Cristine Schlemer Alcântara
Carlos Alberto Cioce Sampaio

Resumen

Se requieren nuevos modelos organizativos como alternativas para abordar la transitoriedad en curso, donde los emprendimientos incorporan principios y, al mismo tiempo, promueven la sostenibilidad socioambiental. En este contexto, este artículo tiene como objetivo analizar elementos que identifican la transitoriedad socioambiental en posadas turísticas de la ciudad de Poconé, en el Pantanal de Mato Grosso. Metodológicamente, se realizó una revisión bibliográfica y una investigación documental para recopilar datos. Se aplicó un cuestionario semiestructurado a los propietarios de las posadas. Los resultados señalan empresas organizadas en modelos compatibles con la racionalidad económica; sin embargo, en algunos aspectos, especialmente en los ambientales, muestran características de transitoriedad hacia organizaciones híbridas que se acercan a las eco-socioeconomías. Las organizaciones involucradas en actividades turísticas locales aún se adhieren a la racionalidad económica; no obstante, muestran indicios de cambios en las acciones que, junto con la protección ambiental, generan informalmente combinaciones de organizaciones híbridas, lo que podría denominarse como transitoriedad hacia modelos de eco-socioeconomía.

Palabras clave:

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Referencias (VER)

Acosta, A. (2011). Extractivismo y neoextractivismo: dos caras de la misma maldición. Más allá del

desarrollo, 1, pp. 83-118.

Alcântara, L. C. S., & Sampaio, C. A. C. (2019). Bem Viver e Ecossocioeconomias. Cuiabá, MT: Edufmt.

Alcântara, L. C. S., & Sampaio, C. A. C. (2020). Indicadores de Bem Viver: pela valorização de identidades culturais. Desenvolvimento e meio ambiente, 53. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v53i0.62963 DOI: https://doi.org/10.5380/dma.v53i0.62963

Alcântara, L. C. S., & Sampaio, C. A. C. (2022). Bem Viver, uma alternativa para repensar modos de vida pós pandemia. In Gomes, A. F.; Quaresma, P., Giraldi, P., Santos, V. F., Porto, J. Mestrado em desenvolvimento regional: 15 anos, na busca de sinergias, possibilidades e expectativas de desenvolvimento, pp. 111-127. Maringá, Pr. DOI: https://doi.org/10.51324/80277988.9

Battilana, J., & Dorado, S. (2010). Building sustainable hybrid organizations: The case of commercial microfinance organizations. Academy of management Journal, 53.6, pp. 1.419-1.440. DOI: https://doi.org/10.5465/amj.2010.57318391

Battilana, J., Lee, M. (2014). Advancing research on hybrid organizing Insights from the study of social enterprises. Academy of Management Annals, 8.1, pp. 397-441. DOI: https://doi.org/10.5465/19416520.2014.893615

Battilana, J., Besharov, M., & Mitzinneck, B. (2017). On hybrids and hybrid organizing: A review and roadmap for future research. The SAGE handbook of organizational institutionalism, 2, pp. 128-162. DOI: https://doi.org/10.4135/9781446280669.n6

Beni, M. C., & Moesch, M. (2017). A teoria da complexidade e o ecossistema do turismo. Turismo: Visão e Ação, 19.3, pp. 430-457. DOI: https://doi.org/10.14210/rtva.v19n3.p430-457

Braz, A. M., Melo, D. S., Boni, P. V., & Decco, H. F. (2020). A estrutura fundiária do pantanal brasileiro. Finisterra, 55(113), pp. 157-174.

Camargo, B.V.; Justo, A. M. (2016). Tutorial para uso do software de análise textual IRAMUTEQ. Florianopolis-SC: Universidade Federal de Santa Catarina.

Capra, Fritjof. (1982). O ponto de mutação (the turning point). Trad. Álvaro Cabral. São Paulo.

Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2002). Metodologia Cientifica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall.

Chaves Á. R., & Monzón C. J. L. (2018). La economía social ante los paradigmas económicos emergentes: innovación social, economía colaborativa, economía circular, responsabilidad social empresarial, economía del bien común, empresa social y economía solidaria. CIRIEC-España Revista de economía pública, social y cooperativa, 93, pp. 5-50. DOI: https://doi.org/10.7203/CIRIEC-E.93.12901

Chiaravalloti, R. M., Homewood, K., & Erikson, K. (2017). Sustainability and Land tenure: Who owns the floodplain in the Pantanal, Brazil? Land Use Policy, 64, pp. 511-524. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2017.0 DOI: https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2017.03.005

Dall’agnol, S. (2012). Impactos do turismo x comunidade local. SEMINTUR-Anais do VII Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Turismo e Paisagem: relação complexa, 16.

de Freitas Junior, D. S., da Frota, A. V. B., Vitorino, B. D., & da Silva, C. J. (2021). Scientometric analysis of Ecotourism in the Pantanal wetlands. Research, Society and Development, 10(11), e413101119375-e413101119375. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19375

Fernandes, J.F.A., de Araújo, A.P.C., Ribeiro, M.A. (2021). O Pantanal por elas: o trabalho da mulher pantaneira no turismo. Caderno Virtual de Turismo, 21(1), , pp. 33-45. http://dx.doi.org/10.18472/cvt.21n1.2021.1833 DOI: https://doi.org/10.18472/cvt.21n1.2021.1833

Galaskiewicz, J., & Barringer, S. (2012). Social enterprises and social categories. In J. Gidron & Y. Hasenfeld (Eds.), Social enterprises: An organizational perspective, pp. 47–70. New York: Palgrave Macmillan. DOI: https://doi.org/10.1057/9781137035301_3

Giddens, Anthony. (2008) Política, sociologia e teoria social. Tradução de Alexandra Figueiredo, Ana Patrícia Duarte Baltazar, Catarina Lorga da Silva, Patrícia Matos, Vasco Gil. Revisão científica José Manuel Sobral, Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian.

Grimm, I. J., Sampaio, C. C., & Procopick, M. (2018). Encadeamento ecossocioeconômico e gestãourbana: um estudo das feiras livres na cidade de Curitiba (PR). Novos Cadernos NAEA, 21(1). DOI: https://doi.org/10.5801/ncn.v21i1.4884

Haigh, N., Hoffman, A. J. (2012). The new heretics: Hybrid organizations and the changing face of corporate sustainability. In: Academy of management proceedings. Briarcliff Manor, NY 10510: Academy of Management p. 13.993. DOI: https://doi.org/10.5465/AMBPP.2012.13993abstract

Hoffman, A. J., Badiane, K. K., & Haigh, N. (2010). Hybrid organizations as agents of positive social change: Bridging the for-profit & non-profit divide, Ross School of Business. Working Paper, 2010. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.1675069

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2019). Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil - 1:250 000.: Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15842-biomas.html?=&t=acesso-ao-produto

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021. IBGE Cidades. Recuperado de: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/pocone/panorama.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (2022). Sistema de informações sobre o mercado de trabalho no setor turismo. Recuperado de: https://www.ipea.gov.br/extrator/simt.html

Intergovernamental Panel on Climate Change – IPCC. (2022). Synthesis Report of the IPCC Sixth Assessment Report (AR6). Recuperado de: https://www.ipcc.ch/report/ar6/syr/downloads/report/IPCC _AR6_SYR _SPM.pdf.

Junta Comercial do Estado de Mato Grosso – JUCEMAT (2022). Empresas ativas no Estado. Acesso através da Lei de Acesso à Informação. Ouvidoria Geral - Controladoria Geral do Estado. Protocolo:324755.

Kapp, K. W. (1950). The social costs of private enterprises. Cambridge: Harvard University Press.

Kuhn, T. S. (1998). A estrutura das revoluções científicas. (Tradução: Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira) Editora Perspectiva.

Leff, Enrique. (2009) Ecologia, Capital e Cultura: a Territorialização da Racionalidade Ambiental. Editora Vozes.

Lohmann, G., Lobo, H.A.S., Trigo, L.G.G., Valduga. V., Castro, R., Coelho, M.D.F., Cyrillo, W, M, Dalonso, Y. Gimenes-Minasse, M.H. Gosling, M.S., Lanzarini, R., Leal, S.R., Marques, O., Mayer, V.F., Moreira, J.C., Moraes, L.A., Panosso Neto, A., Prinotto, A.R.C., Queiroz Neto, A., Raimundo, S., Sanovicz, E., Trentin, F., & Uvinha, R.R. (2022). O Futuro do turismo no Brasil a partir da análise crítica do período 2000-2019. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 16. https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2456 DOI: https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2456

Martins, G. D. A., & Theóphilo, C. R. (2017). Metodologia da investigação cientifica. São Paulo: Atlas, 143-164.

Navarro-Drazich, D., Christel, L. G., Gerique, A., Grimm, I., Rendón, M. L., Alcântara, L. S., ... & De Simón, C. (2023). Climate change and tourism in South and Central America. Journal of Sustainable Tourism, pp. 1-17. DOI: https://doi.org/10.1080/09669582.2023.2210783

Oliveira, J. G. B., da Silva, J. M. M., Bohn, L., & Sampaio, C. A. C. (2017) Cyklistforbundet: da ecossocioeconomia à convivencialidade. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 41. DOI: https://doi.org/10.5380/dma.v41i0.44567

Oliveira, J. L. S., Cavalcante, J. D. S., Peratelli, J. H. P. Y., & Panosso Netto, A. (2022). O que é o turismo: representações na sociedade brasileira. Teoria do turismo: interfaces, educação e práticas, pp. 19-36.

Organização Mundial de Turismo (OMT). (2003). Guia de desenvolvimento do turismo sustentável. Tradução de Sandra Netz. Porto Alegre: Bookman. 168 p.

Prefeitura Municipal de Poconé (2023). Listagem de noticias. Recuperado de: https://www.pocone.mt.gov.br/Noticias/Tradicional-cavalhada-de-pocone-sera-realizada-oproximo-

domingo-2506-1743/

Rabahy, W. A. (2020). Análise e perspectivas do turismo no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 2020, 14, pp. 1-13. DOI: https://doi.org/10.7784/rbtur.v14i1.1903

Rabelo, M. T. O., Arts. K. A. J., Girard, P., Ioris, A. R., de Figueiredo, D. M. (2017). Percepção dos atores sociais do turismo sobre o pulso de inundação do Pantanal (MT). Revista Brasileira de Ecoturismo RBEcotur), 10(3). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2017.v10.6649 DOI: https://doi.org/10.34024/rbecotur.2017.v10.6649

Reuter, E. (2022). Hybrid business models in the sharing economy: The role of business model design for managing the environmental paradox. Business Strategy and the Environment, 31.2, pp. 603-618. DOI: https://doi.org/10.1002/bse.2939

Ribeiro, M. A., Alcântara, L. C. S., & Sampaio, C. A. C. (2023) Turismo e Pantanal: As relações com os objetivos do desenvolvimento sustentável. Geo UERJ, n. 42, p. 66.165. DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2023.66165

Ronan, C. A. (2001). História ilustrada da ciência: da Renascença à Revolução Científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, v. 3, pp. 23-8, 2001.

Sachs, I. (2007). Ecossocioeconomia: Teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez Editora.

Sachs, I. (2009). A terceira margem: em busca do ecodesenvolvimento. Companhia das Letras. Sampaio, C. A. C. (2010). Gestão que Privilegia uma Outra Economia: Ecossocioeconomia das Organizações. Blumenau, SC: EdiFURBb.

Sampaio, C. A. C. (2015) Cities and solution: urban ecosocioeconomics. Pullman, Washington: Washington State University, Fulbright Foundation. Report.

Sampaio, C. A. C., Zuñiga, C. H., & Fuders, F. (2018). Ecosocioeconomías: un concepto en construcción. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, v. 27, n. 52, pp. 13-25. DOI: https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2018.v27.n52.p13-25

Sampaio, C. A. C., & Alves, F, K. (2019). Ecossocioeconomias: Um Conceito em Construção. In: Sampaio, C. A. C., et al. Ecossocioeconomias: Promovendo Territórios Sustentáveis. Blumenau, SC: Edfurb.

Sampaio, C. C., Grimm, I. J., Alcântara, L. C. S., & Junior, O. M. (2020). Ecossocioeconomias: Análise de experiências ao Oeste dos Estados Unidos da América. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 16(3).

Sampaio, C. A. C., & Santos, L. C. R. dos. (2021). Ecossocioeconomia Empresarial: Conciliando cadeia produtiva sustentável e arranjo socioprodutivo territorial. Anais do X Encontro Nacional da Anppas. Anais. Campinas (SP) Unicamp. Recuperado de:

Sampaio, C. A. C., Alcântara, L. C. S., & Vieira, P. H. F. (2022). Bem Viver: repensando a criação de novos modos de vida na era pós-Covid-19. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 59. DOI: https://doi.org/10.5380/dma.v59i0.74145

Santos, F., Pache, Anne-Claire., & Birkholz, C. (2015). Making hybrids work: Aligning business models and organizational design for social enterprises. California management review, 2015, 57.3, pp. 36-58. DOI: https://doi.org/10.1525/cmr.2015.57.3.36

Scótolo, D., Panosso Netto A. (2015). Contribuições do turismo para o desenvolvimento local. Cultur- Revista de Cultura e Turismo, 9(1), pp.36-59.

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (2022). Turismo em número. Recuperado de: https://www.sedec.mt.gov.br/-/16632357-turismo-em-numeros.

Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso - SINFRA (2021). Recuperado de: https://www.sinfra.mt.gov.br/-/16321429-pocone-comemora-240-anos-com-varias-acoes-do-governo-do-estado-em-infraestrutura.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA (2022). Unidades de Conservação. Recuperado de: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/unidades-de-conservacao.

Serviço Social de Comércio – SESC (2022). RPPN Sesc Pantanal. Recuperado de: https://www.sescpantanal.com.br/hotel.aspx?s=12&i=18#!p1_0.

Tortato, F. R., Ribas, C., Concone, H.V.B., & Hoogesteijn, R. (2021). Turismo de observação de mamíferos no Pantanal. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi-Ciências Naturais, 16(3), pp. 351-370. DOI: https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v16i3.814

Tracey, P., Phillips, N., & Jarvis, O. (2011). Bridging institutional entrepreneurship and the creation of new organizational forms: A multilevel model. Organization science, 22(1), pp.60-80. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.1090.0522

Unidades de Conservação no Brasil (2022). Parques. Recuperado de: https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/600#municipios.

United Development Programme – UNDP (2021). Sustainable development. Recuperado de: https://feature.undp.org/2023-halfway-there.

Vieira, P. F. (2009). Do preservacionismo ao desenvolvimento territorial sustentável. Política & Sociedade, v. 8, n. 14, pp. 27-78. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2009v8n14p27

Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo (S. Tellaroli, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1905).

Wood JR, T. (2010). Organizações híbridas. Revista de Administração de Empresas, 50, pp. 241-247. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000200008

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman editora.

Citado por